No cumprimento de dupla missão institucional – como
representante de mais de 91.000 associados e entidade da sociedade civil -, o
conselho diretor da AASP traz à discussão pública recentes medidas dos
tribunais que, sob o pretexto de economizar água, limitam o acesso à justiça e
distanciam juízes de advogados, estudantes de direito e jurisdicionados.
O Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, maior corte
trabalhista do país, reduziu a jornada de trabalho dos servidores em uma hora.
Agora, a justiça trabalhista da capital paulista, região metropolitana e
litoral, fecha as portas às 18 h.
No Tribunal de Justiça de São Paulo, maior tribunal do
país, o órgão especial reduziu em 50% as sessões de julgamento, conclamando
todas as demais câmaras a também fazê-lo. Assim, as câmaras de julgamentos se
reunirão a cada quinze dias, embora o regimento interno dessa corte estabeleça
sessões semanais (art. 116, § 1º).
O impacto dessas medidas no consumo de água da cidade é
desconhecido e, salvo melhor juízo, incerto, quando não meramente retórico.
Afinal, retirar as pessoas de um local (vara ou tribunal) e passá-las para
outro (casa ou gabinete) não significa que elas usarão menos água.
(...)
Fonte- http://www.aasp.org.br/aasp/imprensa/clipping/cli_noticia.asp?idnot=18693
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